06 novembro, 2010

Novo sem novidade: o poder persuasivo do design

O (bom) design, que atende às premissas de projeto e objetiva atrair o consumidor, é regra em muitas empresas. Essa consciência ainda não atingiu todos os empreendedores, mas os que já entenderam que o apelo estético somado à funcionalidade resulta em lucro têm investido pesado em.


A crescente passagem de “produtos necessários” para “marcas necessárias”faz o design o grande aliado do marketing na hora de persuadir oconsumidor. Em um momento de informação rápida e volátil...


Leia o artigo completo em O Melhor do Marketing


(Não posto o texto inteiro aqui pra poder centralizer o feedback :D)

04 novembro, 2010

5 de Novembro | Dia do Designer

 dispensa explicações, todo designer ouve isso um dia na vida.

31 outubro, 2010

Falta de tempo...

Pois é, não tem dado tempo direito de postar aqui. Tanto trabalho particular, tanto trabalho da Ufes, tanto trabalho no trabalho e ainda a coluna semanal do O Melhor do Marketing. Espero que as férias cheguem logo, e essa trabalheira toda vai se resumir pela metade. Mas também não posso reclamar da "trabalheira", afinal, é bom ler, aprender e compartilhar. Melhor ainda quando o feedback é positivo! Estão saindo alguns projetos interessantes, mesmo, e à medida que tudo for acontecendo, conto por aqui! (:

19 outubro, 2010

Informativo Impresso

Desenvolvi, para a semana do Comunica - ES um informativo para impressão da empresa que trabalho. O formato de revista foi adotado e o objetivo era informar aos curiosos sobre o que é MOOH (do inglês, Midia Out Of Home, nova designação para o segmento de mídia exterior) e também apresentar informações sobre os 10 anos da empresa, produtos, equipe de trabalho, o mercado de mídia exterior no ES e na Grande Vitória. A curiosidade sobre o assunto foi instigada através da questão que foi levantada nas camisas que os funcionários usaram no evento: "Você ainda não sabe o que é MOOH? Descubra agora!". Tanto as pessoas que vinham perguntar o que era quanto as que olhavam para as pessoas com cara de "que raios é isso?" saíram de lá com o material e espero que sem mais dúvidas (:


Veja a versão digital do informativo:

13 outubro, 2010

Design Thinking: o que é e porque está na moda?

Entre uma palestra e outra, muito tenho ouvido falar sobre Design Thinking. Enquanto alguns dizem que é a grande tendência do processo de design, outros defendem que nada mais é do que um novo termo para a metodologia de criação que há anos vem sendo aplicada. Divergências à parte, não vou entrar na discussão, mas apenas esclarecer um pouco do que vem a ser o design thinking e o que traz de novo para o designer.
O processo de design é metódico. Mesmo que muitos não achem necessário, qualquer concepção feita sob uma metodologia tende a obter mais sucesso por conta da detecção de falhas ainda no processo de construção. Dessa forma, torna-se também mais lucrativa a longo prazo, mesmo que, de início, seja mais cara. O design thinking, ainda que um termo da moda, é uma nova forma de “pensar design”.
Um esquema sucinto dessa metodologia projetual aparece na seguinte ordem:
detecção de um problema > ideias > conceituação > primeiros testes > mais ideias > mais testes > prototipação > teste final > produto final. Mas isso não acontece sem o foco desse momento chamado de 2.0: o usuário.
O desenvolvimento de um projeto sempre tem (e depois de um tempo isso se torna subentendido) o usuário como “centro das atenções”. O diferencial, segundo especialistas como Tom Kelley, fundador da IDEO, é que o design thinking vai além do usuário como foco, ele procura entender como funciona a cabeça do futuro consumidor de seu produto (produto enquanto projeto, não objeto), dessa forma o material desenvolvido vai além de atender às expectativas dos clientes: ele cria novas, novos nichos de mercado, assim, sugere aumento nas vendas. Para isso, é importante não pular etapas enquanto se podem levantar dados e testar ao máximo, para obter o melhor resultado possível.
O designer Marty Neumeier, da Liquidy Agency e autor de alguns livros como Zag e The Brand Gap, entre outros, fala um pouco da experiência do design thinking no vídeo abaixo.





“As empresas de design que agem intuitivamente, sem saber o que estão projetando, não sobreviverão ao mundo dos negócios. Para fazer design você tem que imaginar o futuro das situações; é a melhor maneira de se orientar um objetivo de projeto. No entanto, se as pessoas não vêem isso como umpensamento criativo, elas não são capazer de enxergar o quanto pode ser inovador. E é isso que realmente se procura nas escolas de design: inovação. Você precisa focar no que tem para projetar”.
Ao mesmo tempo que o design thinking remonta a metodologia projetual (que às vezes os designers esquecem no fundo da gaveta), percebo como diferencial desse “pensamento” uma preocupação maior com as possibilidades financeiras, ou seja, o produto tem que atrair (sim, a estética), mas também deve ser tecnicamente passível de produção e, principalmente, economicamente viável, ou seja, que haja uma relação custo versus benefício lucrativa. O design thinking, ao meu ver, se aproxima do marketing quando pensa em concorrência, em criar hábitos e necessidades, mas não abre mão de conceitos como inovação e diferenciação. O design e sua capacidade de ser híbrido permite assimilar infinitas áreas.