27 agosto, 2010

design, e-readers e crianças.

Em meio a uma discussão, essa semana, sobre o futuro dos livros diante da variedade de e-readers que estão por aí, levantei a questão de "mas e a educação infantil?". Uma das coisas mais mágicas da infância, pelo menos da minha, foi o contato com os livros desde cedo, levando a aprender a ler precocemente e despertando um gosto enorme pela leitura - que se mantém até hoje - e, diante do fato supracitado, me perguntei como será esse contato das crianças daqui há alguns anos. Se os livros, impressos do jeito que conhecemos, são seculares e algumas instituições educacionais ainda não têm uma biblioteca decente, imagina ter acesso a esses gadgets? 

Outro aspecto, sei que livro é papel e papel é árvore. É lindo pensar que com um trem desses acaba essa de cortar árvore, e solvente de tinta e afins. Mas, e esse modismo de cada dia lançar uma versão nova? Hoje é a 2.0, amanhã é a 2.0.0.1 e aí tudo te convence de que tem que trocar porque a outra é melhor, gerando um volume maior de lixo tecnológico que vai pra onde? Mandar para os países de 3º mundo e assim resolver o problema do acesso de todos à tecnologia? Não acho que deva acontecer bem dessa forma NÉ? Afinal, tá mais pra fazer o "quintal do vizinho" de lata de lixo. Com relação a isso, assisti um vídeo MUITO interessante, sobre ciclo de produção e vida útil de produtos - além de outras coisas, afinal, aviso logo que é um vídeo de 20 minutos.




É isso, fica a dica e a vontade de discutir mais sobre o assunto (:

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